Fundadores de Templo de Lúcifer no RS anunciam criação de nova religião
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Fundadores de Templo de Lúcifer no RS anunciam criação de nova religião

  • Foto do escritor: Saimon Ferreira
    Saimon Ferreira
  • há 13 horas
  • 2 min de leitura

O "noltismo" tem dogmas próprios, prega o culto aos demônios e uma nova interpretação da espiritualidade luciferiana, segundo os fundadores

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Os fundadores do Templo de Lúcifer em Gravataí anunciaram a criação de uma nova religião. A oficialização da Nova Ordem de Lúcifer na Terra (N.O.L.T.) deve acontecer em uma cerimônia realizada na cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre, em data não revelada.


O templo, construído na cidade, seria inaugurado no ano ado, o que foi proibido por decisão judicial, que apontou falta de licença para funcionar como templo religioso. O local possui uma estátua de 5 metros com a imagem de Lúcifer, e segue sem autorização para receber atividades religiosas.


De acordo com um dos fundadores da nova religião, Mestre Lukas de Bará da Rua, o noltismo tem dogmas próprios, prega o culto aos demônios e uma nova interpretação da espiritualidade luciferiana. Os seguidores são chamados de noltistas ou daimomantes, termo derivado da união entre daimon (entidade espiritual interior) e amantia (estado de entrega ritual), explica Lukas.


"O noltismo não é apenas mais um movimento. É agora uma religião e uma casa simbólica para os que caminham com o Lúcifer vivo. E todos estarão convidados a entrar", afirma o religioso.

Apesar de estar associado ao diabo e ao "mal", o nome de Lúcifer é, para os noltistas, uma "manifestação simbólica de transformação, conhecimento e libertação".


"Para nós, Lúcifer é um deus que, assim como tantos outros, foi demonizado pela Igreja Católica. Lúcifer é o portador da luz, do autoconhecimento. O noltismo não acredita em bem ou mal como valores morais fixos, mas em energias, intenções e forças que devem ser canalizadas".

Natural de Gravataí, Mestre Lukas de Bará da Rua é um mestre de quimbanda independente e trabalha com cartas e búzios negros. Em 2024, o religioso atuou na criação de um monumento dedicado a Exu no município. O caso gerou polêmica na cidade e o santuário foi interditado e teve sua inauguração suspensa pela Justiça.


A notícia da criação do santuário com a estátua de Lúcifer provocou polêmica na cidade em 2024. Nas redes sociais, algumas pessoas elogiaram a iniciativa, ressaltando o respeito à fé alheia, enquanto outras pessoas criticaram, associando a religião a algo demoníaco.


Uma das críticas dizem que a obra supostamente contaria com dinheiro público, o que tanto Mestre Lukas quanto a Prefeitura de Gravataí negam.


"Quando as pessoas veem com um olhar de preconceito, isso atrapalha bastante. Não teve nada de dinheiro público, é tudo da nossa ordem", afirma Mestre Lukas.


Em nota, a prefeitura do município de 265 mil habitantes afirmou, na época, que "não tinha conhecimento sobre a criação" do santuário e que "não há qualquer vínculo ou recurso público da prefeitura no empreendimento".


Fonte: G1 RS


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